A oncologia clínica é uma especialidade da oncologia relativamente recente e, junto da cirurgia oncológica e da radioterapia, compõem a principal frente de cuidado do paciente com câncer. A oncologia moderna surgiu depois do entendimento que o câncer não era uma doença localizada e sim sistêmica, ou seja, com capacidade de se espalhar pelo organismo apesar do tratamento local com cirurgia ou radioterapia. Assim surge a Oncologia Clínica, que passa a desenvolver o cuidado do paciente com câncer, entendendo a doença de forma sistêmica e usando de estratégias de tratamento que, junto com a cirurgia e radioterapia modernas, é capaz de alcançar melhores taxas de cura e resultados mais favoráveis.
O Oncologista Clínico, como Dr Flavio Cárcano, é capaz de coordenar a linha de cuidado do paciente com câncer, somando esforços de uma equipe multidisciplinar para encontrar a melhor estratégia de tratamento para o paciente.
Dr Flavio Mavignier Cárcano é um super-especialista em câncer geniturinário, ou Uro-oncologia como também é chamado, e há mais de uma década se dedica ao cuidados de pacientes com este tipo de câncer.
Na sua trajetória, iniciou a graduação em Medicina em 1998 na Universidade Federal Fluminense – UFF, umas das mais reconhecidas e tradicionais instituições médicas do país, formou-se médico em 2004 e ingressou para a Residência Médica no Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro. Após a conclusão da residência em clínica, ingressou na Residência Médica em Oncologia Clínica no Instituto Nacional de Câncer – INCa, onde desenvolveu sua especialidade médica que exerce até os dias atuais desde 2009. Em 2011 concluiu seu mestrado em Pesquisa e Desenvolvimento pela Universidade Estadual Paulista – UNESP, onde estudou aspectos do tratamento de pacientes com Câncer de Próstata, e em 2016 se tornou Doutor em Oncologia pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital de Câncer de Barretos (IEP-HCB), onde estudou a biologia molecular do Câncer de Testículo.
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O que os pacientes dizem do Dr Flavio Cárcano?
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O que é Oncologia?
A palavra “oncologia” tem sua origem etimológica no grego antigo. Ela deriva da junção de duas palavras gregas: “onkos” e “logos”. A palavra Onkos (ὄγκος) é um termo grego que significa “massa” ou “volume”, e é frequentemente utilizado para se referir a uma protuberância ou tumor. No contexto médico, o “onkos” é associado a crescimentos anormais de tecido, como os encontrados em condições cancerosas. Já a palavra Logos (λόγος) é um termo grego multifacetado e pode ser traduzido como “estudo”, “ciência” ou “discurso”. No contexto da medicina, “logia” é frequentemente utilizado para se referir ao estudo de uma área específica do conhecimento.
A Oncologia é a especialidade médica dedicada ao estudo e tratamento do câncer, uma condição caracterizada pelo crescimento descontrolado e invasivo de células anormais no organismo. O câncer é uma das principais causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo, representando um desafio significativo para a saúde pública.
O diagnóstico precoce é um aspecto fundamental no manejo do câncer, pois permite a implementação de estratégias terapêuticas mais eficazes e melhora as chances de sucesso no tratamento. Para isso, são utilizados diversos métodos, incluindo exames de imagem, biópsias e testes laboratoriais.
O tratamento do câncer pode envolver diferentes modalidades, dependendo do tipo e estágio da doença. Entre as opções estão a cirurgia, a radioterapia, a quimioterapia, a imunoterapia e terapias-alvo. A escolha do tratamento é personalizada, levando em consideração as características específicas de cada paciente e de seu câncer.
Além do tratamento direto, a Oncologia também se preocupa com o suporte clínico ao paciente, incluindo o manejo dos efeitos colaterais dos tratamentos, o suporte psicológico e a promoção da qualidade de vida. O cuidado paliativo é uma abordagem importante, focada em melhorar a qualidade de vida de pacientes com câncer avançado ou em situações em que a cura não é possível.
A pesquisa em Oncologia também desempenha um papel vital na evolução do conhecimento e das opções terapêuticas. Novas abordagens, terapias inovadoras e descobertas científicas continuam a moldar o campo, oferecendo esperança para pacientes e contribuindo para avanços significativos no combate ao câncer.
O que é Oncologista Clínico?
Os profissionais da Oncologia, conhecidos como Oncologistas, desempenham um papel crucial no diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes com câncer. A abordagem multidisciplinar é fundamental nesse campo, envolvendo médicos de diversas especialidades, como Oncologistas Clínicos, cirurgiões oncológicos, radioterapeutas, entre outros.
O Oncologista Clínico é um médico especializado em oncologia que se concentra principalmente no cuidado global do paciente com câncer e no tratamento sistêmico do câncer. Sua função abrange várias áreas, e ele desempenha um papel fundamental ao longo de diferentes estágios da jornada do paciente com câncer. Aqui estão algumas das principais responsabilidades e atividades do oncologista clínico:
- Diagnóstico: O Oncologista Clínico está envolvido no processo de diagnóstico do câncer. Ele interpreta resultados de exames, como biópsias, exames de imagem e testes laboratoriais, para confirmar a presença da doença, determinar o tipo de câncer e avaliar o estágio da condição.
- Planejamento do Tratamento: Com base no diagnóstico, o Oncologista Clínico desenvolve um plano de tratamento personalizado para o paciente. Isso pode incluir a escolha de modalidades terapêuticas como quimioterapia, imunoterapia, terapia-alvo, hormonioterapia, entre outras.
- Administração de Tratamentos: O Oncologista Clínico é responsável por administrar ou coordenar a administração dos tratamentos prescritos. Isso pode envolver sessões de quimioterapia, prescrição de medicamentos orais, ou encaminhamento para outros especialistas, como radioterapeutas ou cirurgiões.
- Monitoramento e Acompanhamento: Durante o tratamento, o Oncologista Clínico monitora a resposta do paciente e ajusta o plano de tratamento conforme necessário. Ele também gerencia os efeitos colaterais dos tratamentos, proporcionando suporte e cuidados para melhorar a qualidade de vida do paciente.
- Cuidados Paliativos: Em alguns casos, especialmente em estágios avançados da doença, o Oncologista Clínico pode integrar cuidados paliativos ao tratamento. Essa abordagem visa aliviar sintomas, controlar a dor e melhorar a qualidade de vida do paciente, independentemente do curso do tratamento curativo. Neste caso, é comum ele trabalhar em sintonia com um médico especializado em cuidados paliativos.
- Educação e Apoio: O Oncologista Clínico fornece informações e educação ao paciente e à família sobre a condição, o tratamento e as expectativas. Ele também oferece apoio emocional durante todo o processo, ajudando a lidar com o impacto físico e psicológico do câncer.
- Participação em Pesquisa: Muitos Oncologistas Clínicos estão envolvidos em pesquisa clínica, contribuindo para o desenvolvimento de novas terapias e aprimoramento dos protocolos de tratamento.
Como é a Consulta do Oncologista Clínico?
A consulta com o Oncologista Clínico é um momento muito importante, onde várias etapas dela, podem promover a construção de uma boa relação médico-paciente, com confiança e acolhimento, na busca dos melhores resultados com excelência médico-científica. A primeira consulta é um momento de relação humana, onde o Oncologista Clínico percebe as angústias, dúvidas e entende o momento de vida de cada paciente, assim como o contexto social, familiar e profissional em que ele está inserido. Assim, o Oncologista Clínico consegue adequar todas as estratégias de tratamento para impactar o mínimo possível na vida do paciente, em busca de manter a qualidade de vida associado aos melhores resultados do tratamento.
É também neste momento que o Oncologista Clínico, faz uma análise técnica inicial a história médica do paciente e dos exames que por ventura o paciente já tenha, dando condições para iniciar todo planejamento diagnóstico e terapêutico.
A consulta com o Oncologista Clínico, principalmente a primeira delas, percorre alguns momentos importantes, que podem variar em tempo e complexidade, a depender de cada caso. É um momento muito individualizado, mas que podemos listar algumas etapas que normalmente estão presentes no cuidado médico de excelência:
- Acolhimento:
- É um momento inicial, onde o Oncologista Clínico e o paciente se conhecem pela primeira vez e é antes de tudo, uma relação humana. Neste momento, sabe-se o que motivou a busca pelo Oncologista Clínico e então é o início da construção de um vínculo de confiança. As angústias, dúvidas e expectativas dos pacientes muitas vezes já se manifestam neste momento e então o Oncologista Clínico cria o ambiente apropriado para acolhê-las com respeito, paciência e empatia, ajustando as expectativas quanto à jornada que se inicia.
- Anamnese:
- É uma técnica fundamental de conversa com o paciente e registro médico, onde o Oncologista Clínico busca informações sobre como o problema de saúde começou, suas características, o histórico de saúde do paciente, assim como hábitos, medicações em uso e histórico familiar de câncer ou outras doenças associadas.
- Exame Físico:
- Examinar o paciente é indispensável para reconhecer sinais que podem ajudar na investigação diagnóstica, mas também podem servir como base de comparação durante a jornada do paciente, principalmente durante o tratamento. É neste momento também que podem ser identificadas necessidades de ajustes de medicações das comorbidades já presentes no paciente.
- Análise de Exames Complementares:
- Mesmo na primeira consulta, mas principalmente durante as consultas de acompanhamento ou tratamento, o paciente traz exames complementares como exames de imagem, exames de sangue, urina ou até mesmo testes genéticos. Neste momento, a capacidade técnica e a experiência do Oncologista Clínico é fundamental para uma boa interpretação, que pode influenciar diretamente nas decisões sobre o tratamento e cuidado geral do paciente.
- Aconselhamento:
- A partir das informação então coletadas, é comum precisar buscar mais informações através da solicitação de novos exames complementares, com intuito de entender melhor o momento da doença. Assim, com muitos dados através da anamnese, exame físico e exames complementares, o Oncologista Clínico consegue de forma apropriada e mais precisa possível, aconselhar o paciente sobre opções de tratamento e próximos passos do seu cuidado.
- Planejamento:
- O adequado planejamento do tratamento do paciente é uma etapa dependente da excelente execução das etapas anteriores. O planejamento terapêutico é então montado baseado também nas melhores evidências científicas, de acordo com as preferências do paciente, considerando as comorbidades já presentes no paciente, além de levar em consideração o perfil de toxicidade dos protocolos de tratamento frente ao estilo de vida do paciente, sempre almejando os melhores resultados possíveis.
Quando devo Procurar um Oncologista Clínico?
Como você pôde ver, o Oncologista Clínico é um médico fundamental em todas as etapas do cuidado do paciente com câncer e até mesmo no suporte às políticas de prevenção do câncer, momento em que ele pode ainda ser evitado.
É aconselhável procurar um Oncologista Clínico em diversas situações, principalmente quando há suspeita de câncer ou após um diagnóstico confirmado. Aqui estão algumas circunstâncias que indicam a necessidade de consulta com um oncologista clínico:
- Diagnóstico de Câncer: Se um médico suspeitar ou confirmar que você tem câncer, é crucial procurar um Oncologista Clínico. Este especialista ajudará a determinar o tipo exato de câncer, o estágio da doença e desenvolverá um plano de tratamento personalizado. O Oncologista Clínico também saberá envolver toda a equipe multidisplinar necessária para o cuidado integral do paciente.
- Resultados Anormais em Exames de Rotina: Se os resultados de exames de rotina, como exames de sangue, testes de imagem ou outros exames diagnósticos, mostrarem anormalidades que sugerem a presença de câncer, o encaminhamento a um Oncologista Clínico é apropriado para o devido aconselhamento.
- Sintomas Persistentes ou Inexplicáveis: Sintomas persistentes, como dor inexplicável, perda de peso não intencional, fadiga constante, mudanças nos hábitos intestinais ou outros sintomas inexplicáveis, podem indicar a necessidade de uma avaliação oncológica.
- Histórico Familiar de Câncer: Se houver um histórico familiar significativo de câncer, especialmente se parentes de primeiro grau foram diagnosticados, pode ser aconselhável procurar um Oncologista Clínico para avaliação de risco e, se necessário, estratégias preventivas.
- Segunda Opinião: Em alguns casos, os pacientes podem procurar um Oncologista Clínico para obter uma segunda opinião sobre o diagnóstico ou plano de tratamento proposto por outro médico. Isso é ético e muitas vezes necessário para que o paciente construa mais confiança no que foi proposto.
- Tratamento Pós-Cirúrgico ou Radioterápico: Após cirurgia ou radioterapia para remoção de um tumor, muitas vezes é necessário acompanhamento contínuo com um Oncologista Clínico para monitorar a recorrência e discutir estratégias de tratamento adicional, se necessário.
- Participação em Programas de Rastreamento: Se você estiver participando de programas de rastreamento de câncer, como mamografias ou colonoscopias regulares, os resultados anormais desses testes podem exigir a consulta com um oncologista clínico para avaliação adicional.
Cuide de sua saúde integralmente e espero que as informações colocadas aqui tenham ajudado você a estar mais consciente sobre o quanto um Oncologista Clínico pode ser o melhor profissional para uma orientação global na suspeita ou diagnóstico do câncer. A detecção precoce e o tratamento adequado são fundamentais para melhorar as chances de sucesso no enfrentamento do câncer e também na sua cura.
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